Após mais de 300 ameaças, Anvisa reclama ao STF de falta de proteção da PF
Depois de receber mais de 300 ameaças contra seus funcionários e instalações, a Anvisa pediu proteção ao Ministério da Justiça e à Polícia Federal. Os pedidos vêm desde novembro. A agência não recebeu nenhum tipo de proteção. Com isso, a Anvisa enviou uma reclamação ao ministro Alexandre de Moraes sobre a Polícia Federal.
Em sua reclamação, o órgão informa que a única resposta da Polícia Federal que recebeu foi inapropriada. A ajuda oferecida foi o envio de formulários de inscrição no programa de proteção a testemunhas para eventuais interesses.
Os pedidos de proteção foram feitos nos dias 5 de novembro e 17 de dezembro pelo diretor da agência. Ele pedia proteção aos funcionários, diretores e as instalações da agência. Para diretores e técnicos da Anvisa, a atitude da Polícia Federal foi um “deboche institucional”.
Em resposta, a Polícia Federal falou que está investigando as ameaças. Também afirmou que o programa de proteção a testemunhas foi oferecido por que é a única opção disponível. Com informações do Globo.
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Ameaças à Anvisa
As primeiras ameaças começaram após Bolsonaro fazer uma live ameaçando expor os nomes dos técnicos que tinham autorizado a vacinação de crianças de 5 a 11 anos.
Neste momento, um homem mandou um vídeo fazendo apologia ao Nazismo e dizendo que iria “purificar a terra onde a Anvisa está instalada usando combustível abençoado”.
Ele já tinha sido sido apreendido antes por torturar um cachorro e o matar fazendo uma live nas redes sociais. No email, ele se identifica com o nome, CPF e identidade.
Na semana passada, uma pessoa que se identifica como Nilza, disse que funcionários estão colocando “vidas inocentes numa grande roleta russa”. Em outro email, Nilza acusa o servidor de falta de “amor a pátria” e diz que o preço que eles irão pagar, será altíssimo.
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