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Apresentador de TV abandona Bolsonaro e embarca na campanha de Moro

Jair Bolsonaro e Sergio Moro
Jair Bolsonaro e Sergio Moro.
Foto: Carolina Antunes/PR

O apresentador Ratinho, fiel apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), já deu mostras de que não é tão leal assim.

Segundo a coluna Radar, o empresário, que é dono de emissoras de rádio e uma de TV no Paraná, “embarcou de vez na onda Sergio Moro”. Ele tem chamado o ex-juiz, em seus programas, de “homem destemido”.

Ignorado por Ratinho, Bolsonaro sequer tem sido citado nos programas jornalísticos das emissoras.

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Quando ainda era ministro da Justiça, Moro participou de um programa do apresentador. Ele foi convidado para falar sobre suas medidas de combate à corrupção, que não foram para frente devido a sua saída precoce do governo federal.

Até alguns meses atrás, Bolsonaro ainda era bajulado por Ratinho. Ele concedeu várias entrevistas exclusivas, que tiveram uma audiência terrível e teriam provocado crise no programa do SBT, que chegou a cogitar tirar atração da grade.

Durante a pandemia, o empresário passou pano para a conduta do presidente no combate à Covid-19.

‘A culpa não é do presidente’, disse Ratinho, defendendo Bolsonaro na pandemia

Em março deste ano, o apresentador do SBT postou um vídeo no Instagram em que pedia mais união dos brasileiros diante da crise do coronavírus.

No discurso, o veterano também saiu em defesa de Bolsonaro (sem partido), dizendo que “ninguém” tem culpa de tudo que está acontecendo.

“Aquele que tiver a real solução para esse problema que atire a 1ª pedra! Atire no Prefeito que fechou a cidade e mandou todos pra casa. Atire no Presidente que pede pra abrir a cidade e a volta ao trabalho. Atire nos médicos que pedem o isolamento social para evitar o colapso no sistema de saúde. Atire nos economistas que pedem para voltar a rotina prevendo um colapso financeiro. O negócio é atirar pedras!”, disse.

“Se voltar tudo a funcionar vai morrer quantas pessoas? Se ficar em isolamento social vai morrer quantas empresas? Vou responder: Ninguém sabe! Quando um problema não tem solução, elegemos um culpado, um inimigo, um vilão. Não! A culpa não é do Prefeito! Não! A culpa não é do Governador! Não! A culpa não é do Presidente! Nem dos médicos, nem dos economistas e nem do Ministro da Saúde. Eles estão tão perdidos quanto todos nós. Tão perdidos como todos os líderes mundiais”, acrescentou.

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