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Equipe econômica diz que Bolsonaro e outros ministros “atrapalham” trabalho de Guedes

A imagem de Paulo Guedes
Ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Washington Costa/ASCOM ME

Nas reuniões internas ao longo da semana passada, o ministro Paulo Guedes e outros integrantes da equipe econômica demonstraram desânimo, informa Igor Gadelha no Metrópoles.

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Desânimo de Guedes

Eles estão desanimados em relação ao atual cenário político e às perspectivas de avançar em alguma agenda liberal em 2022, ano de eleições gerais.

Avaliação foi de que as recentes declarações do presidente Jair Bolsonaro em defesa de reajuste salarial a policiais federais e da ampliação dos gastos públicos são sinalizações claras das dificuldades que a equipe econômica enfrentará ao longo deste ano.

Diagnóstico na área econômica é de que, além do próprio presidente, três ministros do governo “atrapalham” o trabalho de Guedes: Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Onyx Lorenzoni (Trabalho e Emprego) e Bento Albuquerque (Minas e Energia).

Numa das reuniões internas na semana passada, o titular da Economia e seus auxiliares chegaram a admitir que, por motivos diferentes, esses três ministros teriam “transformado” o “Posto Ipiranga” do governo em “loja de conveniência”.

Marinho, por ter articulado mudanças na regra do teto de gastos; Onyx, por ter “atrapalhado” o avanço da reforma administrativa; e Bento, por não ter conseguido fazer nenhum leilão em sua área no modelo de concessão, mantendo apenas o regime de partilha usado em governos do PT.

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