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“Não há nenhuma possibilidade de ruptura”, diz Augusto Aras sobre 7 de setembro

O PGR Augusto Aras
O procurador-geral da República, Augusto Aras.
Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Reconduzido à Procuradoria-Geral da República, Augusto Aras afirma que o país precise conter a crise institucional mas nega chance de ruptura.

Questionado sobre o ato golpista de 7 de setembro, o PGR afirmou:

“Não há nenhuma possibilidade de ruptura”.

À Veja, o procurador afirmou que “as instituições estão funcionando com normalidade” e não há risco.

“Não há motivos para que nós tenhamos algum sentimento de insegurança jurídica no país. O que existe é um fenômeno internacional de polarização, acirrado pela pandemia, que faz com que as pessoas, ao se distanciarem socialmente, reduzam o grau de sociabilidade que fazia com que convivessem em grupo manifestando suas opiniões divergentes sem avançar para o radicalismo”, argumenta.

Augusto Aras diz que deve repetir primeiro mandato na PGR

Após voltar ao cargo, ele afirma que vai trabalhar da mesma maneira que atuou desde 2019.

“O segundo mandato deve ter a mesma característica do primeiro: o cumprimento da Constituição e das leis”.

O procurador, no entanto, foi omisso e chegou a ser chamado de “Poste-Geral da República”.

Só no fim do primeiro mandato decidiu atuar, pedindo a investigação de Sérgio Reis e outras nove pessoas.

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