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VÍDEO – Bolsonaristas cercam Assembleia do RS em protesto contra passaporte da vacina

Nesta quarta-feira (20), um grupo de bolsonaristas realizou um protesto em frente à Assembleia Legislativa do RS, em Porto Alegre.

A manifestação pede o fim da exigência do comprovante de vacinação, o chamado passaporte vacinal, para entrar em eventos.

A obrigatoriedade na apresentação do documento em atividades de alto risco para Covid-19 começou a valer em todo o estado a partir de segunda-feira (18).

No vídeo, os negacionistas aparecem empunhando suas clássicas bandeiras do Brasil e gritando por “liberdade”.

O Palácio Farroupilha, sede da Assembleia, onde acontece uma audiência sobre o passaporte vacinal, foi cercado pelos bolsonaristas.

As imagens são da fotojornalista Alina Souza.

Veja abaixo:

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No Telegram, bolsonaristas defendem morte de ministros do STF e seguem dicas antivacina de investigado

A reportagem do DCM mergulhou no submundo das comunidades bolsonaristas do Telegram. Um mundo quase sem lei onde impera a desinformação e o ódio.

Em milhares de áudios e mensagens de texto, eles pregam a morte de jornalistas, advogados, ministros do STF e professores pela mão do Estado, além de mentir sobre a vacinação contra covid-19.

Um estudo da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) aponta que o Telegram pode desempenhar nas próximas eleições o mesmo papel que o Whatsapp teve no último pleito: o principal canal de disseminação de notícias falsas.

O próprio Presidente da República e seus apoiadores estimulam a migração para o Telegram.

O aplicativo tem mais recursos que o Whatsapp, permite grupos de até 200 mil usuários – enquanto o Whatsapp restringe o tamanho das listas a apenas 256 membros.

Uma prova da adoção do Telegram pela militância bolsonarista é a conta oficial do presidente. Em janeiro ela tinha 145 mil usuários cadastrados.

Hoje, mais de 1 milhão de pessoas seguem Bolsonaro. Apesar de não ser o aplicativo de mensagens mais usado no Brasil, posto que fica com o Whatsapp, o Telegram despertou o alerta entre pesquisadores e autoridades eleitorais do país.

O aplicativo não tem representantes no Brasil, não modera conteúdo e nem impede que um post ou meme viralize. Durante uma semana o DCM mergulhou nas entranhas das redes bolsonaristas no aplicativo Telegram. Há de tudo.

Disseminação de informações falsas, teorias da conspiração e lutam para sabotar a vacinação, o isolamento social, o uso de máscaras, além do apoio incondicional ao Presidente da República.

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