Bolsonaro é abandonado por partido de Carluxo ligado à Universal

Imagem: Geraldo Magela | Agência Senado
O Republicanos, partido que abriga o vereador Carlos Bolsonaro (RJ), não deverá apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). A sigla, ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, está dividida entre o ex-presidente Lula e o ex-juiz Sergio Moro. A informação é do Estadão.
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Membros do Republicanos fazem parte do primeiro escalão bolsonarista, como o ministro da Cidadania, João Roma. O partido possui apadrinhados em outros cargos importantes, como na presidência da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e numa diretoria do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Uma das principais legendas do Centrão, o partido já teve em seus quadros outro filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (RJ). Antes de fechar com o PL, o próprio Jair chegou perto de se filiar ao Republicanos. Ele desistiu ao saber que a sigla é controlada pelo deputado Marcos Pereira (SP), ex-ministro da Indústria e Comércio Exterior e bispo licenciado da Universal.
O que tem motivado o abandono do Republicanos a Bolsonaro é a alta rejeição do chefe do Executivo. A legenda, que em 16 anos saltou de 1 para 30 deputados federais eleitos, agora almeja ultrapassar a casa dos 40. A imagem desgastada do mandatário pode atrapalhar os planos.
Republicanos deve apoiar Mourão no RJ
Afastando-se de Bolsonaro, a sigla deverá apoiar o vice-presidente Hamilton Mourão nas eleições. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), está preocupado com a possível candidatura.
O general pode se lançar ao Senado, onde já há um congestionamento de aliados com o mesmo objetivo, ou para disputar com Castro o Palácio dos Bandeirantes.
Na semana passada, o governador soube que há interesse do Republicanos, partido da Igreja Universal do Reino de Deus, em Mourão.