Com volta do trabalho presencial, Bolsonaro será barrado de entrar na Câmara; entenda

Foto: Sérgio Lima/Poder360
Na próxima segunda-feira (25/10), a Câmara dos Deputados volta para o trabalho presencial.
Inimigo da vacina e do uso de máscara, o presidente Jair Bolsonaro não poderá entrar na Casa por não ter se vacinado.
A Câmara já definiu as regras para a entrada de pessoas, com medidas para conter a contaminação pela Covid-19.
Para entrar no edifício, será necessário o uso de máscara, a aferição de temperatura e a apresentação de comprovante de vacinação.
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Governo Bolsonaro deixa parados R$ 2,3 bilhões destinados à vacina
O governo avançou na rescisão de um segundo contrato para compra de vacina contra a Covid-19. E deixou parado, sem uso na aquisição de outros imunizantes, um montante de R$ 2,3 bilhões.
Segundo a Folha de S.Paulo, o Ministério da Saúde afirmou que apresentou à União Química Farmacêutica, responsável pela vacina russa Sputnik V, a intenção de rescindir o contrato de R$ 693,6 milhões, destinado à compra de 10 milhões de doses.
O cancelamento da Sputnik V se somará à anulação do contrato e da reserva de R$ 1,6 bilhão destinado ao pagamento por 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin, intermediada no Ministério da Saúde pela Precisa Medicamentos.
Este contrato foi cancelado em 27 de agosto. A anulação da nota de empenho, que reservava o dinheiro, ocorreu em 2 de setembro.
Levando-se em conta a data em que o dinheiro foi reservado para as duas vacinas específicas, 22 de fevereiro, a paralisação dos recursos já dura quase oito meses.