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Maioria da comitiva de Bolsonaro para os EUA foi passear em Nova York

Bolsonaro come pizza junto de ministros nas ruas de Nova York
Sem vacina, Bolsonaro come pizza nas ruas de Nova York. Foto: Reprodução

Jair Bolsonaro levou para os Estados Unidos uma das maiores comitivas das últimas duas décadas. Foram 17 pessoas para a Assembleia Geral da ONU. A maior parte do grupo, no entanto, foi passear e não tinha agenda oficial.

As viagens geralmente servem para que os países vendam suas imagens no exterior, discutam acordos internacionais e negociem acordos comerciais. A comitiva de Bolsonaro, não, segundo a coluna de Malu Gaspar no Globo. Somente Gilson Machado, ministro do Turismo, e Joaquim Pereira Leite, do Meio Ambiente, tiveram compromissos.

Os outros sete – Carlos Alberto França (Relações Exteriores), Anderson Torres (Justiça), Marcelo Queiroga (Saúde), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-geral), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Flávio Rocha (secretaria de Assuntos Estratégicos) e Pedro Guimarães (presidente da Caixa) – só foram passear. Eduardo Bolsonaro, que também integrou o grupo, não divulgou sua agenda em Nova York. Sabe-se, porém, que ele foi a uma loja da Apple, onde foi vaiado.

Machado esteve em reunião do G-20) e Leite se encontrou com John Kerry, representante dos EUA para assuntos relativos ao Clima, e com o presidente da COP-26.

O próprio presidente quase não teve compromissos no país. Além da assembleia, teve uma reunião com o primeiro-ministro da Inglaterra, Boris Johnson, e com o presidente polonês, Andrzej Duda.

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Em 2019, Bolsonaro teve muito mais compromissos

Na última visita de Bolsonaro a Nova York, em 2019, ele teve uma agenda muito mais movimentada. À época, encontrou-se com o ex-presidente Donald Trump e o ex-prefeito de Nova York Rudolf Giuliani.