Política da morte. Nos primeiros 20 dias de outubro, as queimadas aumentaram na Amazônia e no Cerrado e foram recorde no Pantanal. Mesmo assim, governo Bolsonaro deixa brigadas de incêndio sem recursos. Foto: ©Christian Braga / Greenpeace
Ao sancionar o Orçamento de 2022, o presidente Jair Bolsonaro (PL) cortou R$ 8,6 milhões que seriam destinados para o combate ao desmatamento, mais especificamente na prevenção e controle de incêndios florestais.
O corte, publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (24), foi feito no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
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A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e o Ibama não se pronunciaram publicamente sobre a decisão de Bolsonaro.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou recursos que haviam sido aprovados para o Orçamento de 2022 em áreas como pesquisas científicas, políticas de igualdade e enfrentamento à violência contra as mulheres e políticas voltadas para indígenas e quilombolas.
Os ministérios da Educação e do Trabalho tiveram os maiores cortes, de acordo com números divulgados pelo Ministério da Economia nesta segunda-feira (24).
A consolidação de projetos de assentamentos rurais, de reforma agrária e regularização fundiária também sofreu cortes.
Bolsonaro cortou, além disso, R$ 11 milhões de pesquisa e desenvolvimento tecnológico em saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ao todo, os cortes do presidente no Orçamento chegaram a R$ 3,18 bilhões.
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