Mesmo com a nova alta de casos de Covid-19 no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro aingiu em cheio os hospitais ligados a universidades federais, que enfrentam o terceiro ano seguido de pandemia com atendimentos à população, ao fazer vetos ao orçamento de 2022.
De acordo com vetos publicados no DOU nesta segunda-feira (24), R$ 100 milhões foram cortados da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), que administra os centros médicos ligados às instituições de ensino. O veto é específico para o “funcionamento e gestão de instituições hospitalares federais”.
O MEC, que é responsável pela Ebserh, teve orçamento sancionado de R$ 137,9 bilhões para 2022, com vetos totais de R$ 739 milhões para 2022. Foi a segunda pasta que mais perdeu recursos. Ficou atrás apenas do Ministério do Trabalho, que teve corte de R$ 1 bilhão.
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O corte aos hospitais representa 20,8% do total aprovado pelo Congresso em dezembro de 2021, que previa R$ 481,9 milhões para a finalidade “funcionamento e gestão de instituições hospitalares federais”.
“É muito grave o corte no orçamento dos HUs em tempos de pandemia, em um momento de piora da vida das pessoas, com aumento da pobreza e da fome, descontinuidade de programas e teto declinante de gastos na saúde e educação”, avalia a vice-presidente da Abrasco e professora e pesquisadora da UFP, Bernadete Perez.
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