Bolsonaro dá canetada para evitar aumento da luz em período eleitoral

Nesta terça-feira (15), a Aneel definiu que o socorro financeiro ao setor elétrico para cobrir os custos das medidas emergenciais adotadas em 2021 será de R$ 10,5 bilhões, dividido em duas parcelas. A canetada do presidente Jair Bolsonaro (PL), autorizada no ano passado, trata-se de um empréstimo que será embutido nas contas de luz.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu nesta terça-feira que o socorro financeiro ao setor elétrico para cobrir os custos das medidas emergenciais adotadas em 2021 será de R$ 10,5 bilhões, dividido em duas parcelas. Trata-se de um empréstimo que será embutido nas contas de luz.
O financiamento às distribuidoras impede um tarifaço nas contas de luz neste ano, que será marcado pelas eleições com o atual mandatário. A energia tem sido apontada como um dos principais vilões da alta da inflação.
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Canetada de Bolsonaro resultará em aumento nas contas de luz
Os recursos, porém, serão pagos nas tarifas de energia de todos os consumidores a partir de 2023, com incidência de juros, o que vai aumentar as contas nos próximos anos. Eles serão usados para cobrir os custos decorrentes da geração de energia por usinas termelétricas, que atingiram seu ápice de operação durante a crise hídrica do ano passado.
Essa geração é mais cara. Por isso, o governo criou em 2021 a chamada bandeira tarifária da Escassez Hídrica. Ela representa um custo extra de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
Mesmo com essa bandeira vigorando até abril, ela não será suficiente para cobrir todos os custos do setor elétrico, podendo fazer as tarifas subirem mais de 20% neste ano.
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