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Com prazo apertado, Bolsonaro deixa clima de incerteza e enrola sobre Auxílio Brasil

Bolsonaro
O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO. FOTO: EVARISTO SÁ/AFP

O Auxílio Brasil, que irá substituir o Bolsa Família, deveria começar a ser pago no dia 17 de novembro. Porém, o novo programa passa por diversos problemas, quase chegando a não sair do papel. A ideia de Bolsonaro por ora é apenas uma medida provisória vazia.

17 milhões de famílias em situação de pobreza extrema esperam o recebimento do auxílio. Porém, o dinheiro ainda não existe. O presidente passa sufoco com para bancar a aprovação desse e outros gastos no Congresso. Faltando menos de um ano para eleição, o caldo político engrossou e o prazo para entregar o benefício ao povo estão quase estourados.

Bolsonaro ainda não definiu quanto será pago a cada família, nem exatamente para quais, nem como, sem contar aquelas que já fazem parte do Bolsa Família. Para 2022, só tem dinheiro para bancar o antigo benefício (cerca de R$ 190 mensais para 15,6 milhões, não R$ 400 para 17 milhões, como quer o governo). Com informações da Folha.

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Impasses de Bolsonaro

Na semana que vem, o STF deve decidir se barra de vez as “emendas de relator”. Além de reajustar o teto de gastos, a PEC autoriza o governo a deixar de honrar pelo menos R$ 47 bilhões dos R$ 89 bilhões de precatórios que deveria pagar em 2022, calote que não cai bem no Senado e pode terminar na Justiça. O reajuste do teto deve render quase outro tanto de dinheiro para o Orçamento federal.

No entanto, o governo precisa de R$ 47 bilhões extras apenas para pagar o Auxílio Brasil em 2022. E ainda diz que vai precisar de outros R$ 24 bilhões extras para pagar reajustes de benefícios previdenciários (pois a inflação será maior do que a prevista pelo projeto de lei orçamentária).

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