Bolsonaro e filhos apoiaram estudo ilegal da Prevent Sênior

Imagem: Flick Bolsonaro/Reprodução
Flávio e Carlos Bolsonaro apoiaram o estudo de hidroxicloroquina da Prevent Sênior. Eles publicaram dados da pesquisa em seus perfis do Twitter, mas apagaram as postagens. A empresa é acusada de subnotificar o número de mortes que aconteceram na unidade devido ao experimento com a medicação. Também teriam coagido médicos a usarem o “tratamento precoce” aos pacientes.
Segundo o Metrópoles, eles excluíram as postagens ainda no ano passado. Mas o perfil @projeto7C0 conseguiu recuperar as mensagens deletadas. Um dos post compartilhado pelo senador é de autoria de Leandro Ruschel, blogueiro bolsonarista.
Na postagem, Leandro comenta o uso da hidroxicloroquina em idosos atendidos pela Prevent Sênior. Na sequência, repete os dados que são suspeitos. Já o tuíte de Carlos era do neurologista infantil Marcelo Masruha. O profissional disse ter tido acesso à pesquisa. E concluiu o hidroxicloroquina e azitromicina deveria “ser oferecido a todos os pacientes”. E completou: “Com o mesmo perfil demográfico e clínico selecionados pelo estudo”.
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Bolsonaro seguiu os filhos
O presidente também resolveu dar destaque ao assunto. Em um link compartilhada em seu perfil, ele mostrou uma live do colunista Helio Beltrão. Na produção, o virologista Paolo Zanotto e Pedro Batista Jr., diretor-executivo da Prevent Sênior eram os convidados.