Bolsonaro é denunciado por genocídio pelo MBL no Tribunal de Haia
Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi denunciado no Tribunal Penal Internacional pelo MBL, em Haia, pelas ações tomadas pelo poder Executivo no âmbito da pandemia de Covid-19.
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Acusação de genocídio foi feita pelo Movimento Brasil livre e confirmada pelo líder do grupo, Renato Battista. “Denunciei Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional pela condução desastrosa da pandemia e pela omissão de Augusto Aras em investigar o presidente. Pedi a abertura de investigação e sua prisão preventiva”, disse Battista.
Além de Bolsonaro, o procurador-geral da República, Augusto Aras, também foi declarado culpado na denúncia. Segundo o movimento, Bolsonaro teria sido responsável pela crise sanitária ao apostar na “imunidade de rebanho” e por fazer “apelo” aos cidadãos para que usassem medicamentos comprovadamente ineficazes ao invés de incentivar a vacinação.
Peça, que pede a prisão do presidente, também cita pouco caso com as medidas de distanciamento social e disseminação de informações falsas sobre a doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2).
Com informações do iG.
Portiolli no caso Covaxin
Fib Bank, fiadora da compra da vacina Covaxin junto ao Ministério da Saúde, transferiu mais dinheiro ao apresentador Celso Portiolli do que a seu CEO, principal executivo, Roberto Ramos.
Essas informações foram enviadas em sigilo à CPI e obtidas pela coluna. Os senadores suspeitam que a empresa seja fantasma. De julho de 2020 a maio de 2021, a Fib repassou R$ 36 mil a Roberto Ramos, o CEO da companhia. Em depoimento à CPI na semana passada, Ramos não explicou por que recebia R$ 4 mil mensais no comando de uma firma que garantiu o pagamento de R$ 80,7 milhões ao governo federal.
Para o apresentador do SBT, a Fib pagou R$ 57 mil entre janeiro de 2020 e maio de 2021. Segundo a assessoria de imprensa de Portiolli, os recursos vêm do aluguel de uma sala comercial em Barueri (SP), cidade onde a Fib é sediada. Toda a quantia foi ou será devidamente declarada no Imposto de Renda, seguiu a nota.