Inquéritos contra Bolsonaro e Pazuello perdem sigilo após ordem de Rosa Weber

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, retirou o sigilo de apurações contra o presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. A magistrada afirmou que os inquéritos são de interesse público. Um dos assuntos envolve suposto charlatanismo cometido pelo chefe do executivo federal.
Duas das apurações têm como principal alvo o governante brasileiro. A base para a investigação é o relatório final da CPI da Covid. Uma delas é sobre um suposto crime de charlatanismo. O outro caso envolve Pazuello, que teria empregado irregularmente dinheiro público.
O terceiro inquérito é em relação à advocacia administrativa supostamente feita pelo deputado federal Ricardo Barros. O crime acontece quando um funcionário público defende interesses particulares junto ao espaço público em que trabalha.
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O procurador-geral da República foi o responsável pela solicitação para retirar o sigilo. A magistrada do Supremo Tribunal Federal concordou.
“Procedimentos judiciais devem tramitar, como regra, em regime de ampla transparência e visibilidade, submetendo-se, assim, ao controle das partes e da opinião pública. O processamento sigiloso, de caráter excepcional, somente se justifica quando a defesa da intimidade ou interesse social o exigirem e desde que não prejudique o interesse público à informação”, escreveu a ministra.
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