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“Solidário” à Rússia, Bolsonaro é pressionado a condenar ação militar na Ucrânia

Vladimir Putin e Jair Bolsonaro
Vladimir Putin e Jair Bolsonaro.
Foto: Reuters

Com o início de uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) está sendo cada vez mais pressionado a se posicionar contra a ação russa no país vizinho. Nesta quinta-feira (24), Vladimir Putin anunciou uma operação militar no leste ucraniano.

Segundo integrantes do Palácio do Planalto, a decisão do presidente russo de reconhecer a independência de regiões separatistas da Ucrânia iniciou uma tensão dentro do governo. Aliados de Bolsonaro querem que ele condene a ação russa. A informação é da jornalista Bela Megale.

O embaixador ucraniano no Brasil, Anatoliy Tkach, defendeu a condenação da decisão de Putin pelo governo Bolsonaro. De acordo com ele, a responsabilidade de evitar o agravamento do conflito precisa ser compartilhada por toda a comunidade internacional.

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“Somos solidários à Rússia”, disse Bolsonaro

Em visita a Moscou, na quarta-feira passada (16), Bolsonaro se reuniu com Putin e mandou um recado aos EUA. “Somos solidários à Rússia”, declarou ele. O brasileiro se disse “honrado” pelo encontro e afirmou que os dois países têm “muito a colaborar em várias áreas”.

Criticado pela Casa Branca, que o acusou de ter tomado partido, ele respondeu que não escolheu nenhum lado ao se solidarizar com a Rússia.

Em live realizada logo após o encontro, o governante voltou a elogiar Putin. “Estou muito feliz, grato ao presidente russo. A gente pede a Deus que tenhamos paz na região. Até falei lá que o mundo é a nossa casa e que Deus está acima de todos. Falei a mensagem de paz. Não fomos para tomar partido de ninguém”, declarou.

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