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VÍDEO – Bolsonaro se irrita e discute com apoiador sobre denúncia de fraude eleitoral

Jair Bolsonaro no cercadinho do Palácio da Alvorada
Jair Bolsonaro conversa com apoiadores.
Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que até pouco tempo atrás espalhava fake news sobre fraude nas urnas eletrônicas, se irritou com um apoiador que mostrou um suposto esquema de fraude em votação.

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No cercadinho do Palácio da Alvorada, o homem mostrou a Bolsonaro um vídeo que supostamente mostra a fraude, mas o presidente se irritou.

“Eu vi uma pessoa fazendo isso aí. É impossível”, afirmou ele após ver o celular do apoiador. “O cara votar, pegar o comprovante e mandar para o outro. É isso?”, questionou. “Não. É um aplicativo”, respondeu o bolsonarista.

“Eu sou chefe supremo, mas não posso dar ordem absurda”, rebateu Bolsonaro.

O apoiador insistiu e irritou ainda mais o presidente, que disparou: “Vai ter fraude. Nego vai fraudar. Você acha que petista vai fazer a contra-informação. É esse o problema”.

“Nós já acertamos o negócio do voto eletrônico. Pode ficar tranquilo. As Forças Armadas vão participar da primeira à última fase das eleições. Mas, obrigado pela iniciativa, não estou desprezando você, não…”, acrescentou.

Veja abaixo:

VÍDEO – Bolsonaro se explica para o gado sobre filiação ao PL: “Todos os partidos têm problemas”

Em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre sua filiação ao PL (Partido Liberal).

Antes de ser eleito, em maio de 2018, ele chamou o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, de “corrupto e condenado”.

A nova legenda de Bolsonaro causou desconforto em alguns de seus apoiadores. No seu tradicional bate-papo com o gado, o chefe do Executivo foi questionado sobre a decisão.

“Devo decidir essa semana [a filiação ao PL]. Tem que ter um partido. Vão me criticar: ‘Ah, e esse partido?’ Todos os partidos têm problemas. Eu não consegui fazer o meu e foi impossível ter um partido”, disse o presidente.

Ele afirmou que está prestes a fechar com a sigla.

“Está quase certo com o PL. Tem mais alguma conversa para acertar um Estado ou outro, para a gente partir para as eleições. Vamos priorizar, da minha parte, o Senado. Não queiram tudo, o partido não é meu. Tem uma outra pessoa lá que fez um acordo comigo e temos que alinhar aos nossos objetivos”, declarou.

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