PF faz pedido ao STF sobre Bolsonaro associar a vacina contra Covid com a Aids
Foto: Reprodução/Exame
Em documento enviado nesta quarta-feira (30), ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a Polícia Federal pediu prazo extra para conclusão do inquérito sobre declarações falsas do presidente Jair Bolsonaro (PL). O político em transmissão em suas redes sociais no ano passado, associou as vacinas contra a Covid com a Aids.
A delegada Lorena Lima Nascimento foi a responsável por encaminhar o pedido ao relator do caso, Moraes. O documento não estipula que acréscimo seria dado. As investigações estão abertas desde 3 de dezembro de 2021, e seguem com a autorização de Alexandre.
O documento ainda pede que a Corte determine que a plataforma Google forneça o vídeo em que o presidente faz as declarações falsas. A solicitação deu 10 dias úteis para que uma cópia integral do conteúdo seja disponibilizada para investigação. A delegada disse que o pedido já foi feito diretamente a empresa, a qual disse que só liberaria por ordem judicial.
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Notícia falsa compartilhada por Bolsonaro
O compartilhamento da informação falsa aconteceu durante a “live” no dia 22 de outubro do ano passado. O conteúdo logo foi verificado por agências de checagem, as quais confirmaram a falsidade da informação. As plataformas que abrigavam o vídeo: Facebook, YouTube e Instagram, removeram a transmissão.
Bolsonaro citou relatórios oficiais creditados ao Reino Unido, e que os mesmos mostravam que pessoas que haviam tomado tosas as doses da vacina contra a Covid estavam desenvolvendo Aids “muito mais rápido que o previsto”. Foi comprovado que não há qualquer documento oficial que relacione esses assuntos.