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“Ser xingado por um genocida é um elogio”, diz Boulos após ataque de Bolsonaro

Guilherme Boulos
Guilherme Boulos (PSOL), discursa durante fórum em São Paulo (SP) – 20/08/2018 Nelson Almeida/AFP

Após ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) na Bolsa de Valores, em São Paulo, Guilherme Boulos foi atacado por Jair Bolsonaro. “É um paspalhão, realmente, procurando fazer demagogia”, disse o presidente em live ontem (23).

Em resposta, o psolista afirmou que “ser xingado por um genocida é um elogio”. Ele foi às redes rebater o ataque.

“Xinga mais, Bolsonaro, aproveita enquanto você ainda pode fazer isso fora da cadeia”.

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A ocupação do MTST que gerou o ataque contra Boulos

O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocupou o prédio da Bolsa de Valores, em São Paulo, nesta quinta-feira (23), para protestar contra a fome, o desemprego e a inflação. Os manifestantes entraram no prédio com uma faixa com a bandeira do Brasil e a palavra “fome” estampada. “Sua ação financia nossa miséria”, diz outra faixa.

No Twitter, o movimento falou sobre o ato. “Ocupamos a bolsa de valores de São Paulo, maior símbolo da especulação e da desigualdade social. Enquanto as empresas lucram, o povo passa fome e o trabalho é cada vez mais precário. Quem segura o Bolsonaro lá são os donos do Mercado! #TáTudoCaro #ACulpaÉdoBolsonaro”, postou o MTST

O coordenador do grupo, Guilherme Boulos (PSOL), utilizou o Twitter para dizer que a manifestação é contra o desemprego e a desigualdade.