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Brasil corre risco de ficar sem combustível em novembro, diz Petrobras

Unidade da Petrobras em Paulínia
Unidade da Petrobras em Paulínia 1/8/2017 – Foto: REUTERS/Paulo Whitakerunidade-petrobras-reuters.jpg

Nesta terça (19), a Petrobras admitiu, em nota, que o país pode sofrer com a escassez de diesel e de gasolina. A declaração foi dada 4 dias após negar risco de desabastecimento. A justificativa da empresa é que a demanda dos distribuidores por diesel aumentou 20% e a por gasolina, 10%, em relação ao mesmo período de 2019.

Segundo a estatal, a “demanda atípica” de pedidos para fornecimento de combustíveis em novembro ficou muito acima dos meses anteriores. Para a capacidade de produção atender o pedido, a empresa precisaria de “antecedência” para se programar.

No ano, a Petrobras já elevou o preço do diesel em 50% em suas refinarias. Nas bombas, a alta acumulada é de 30%. Já a gasolina acumula alta de cerca de 51%. Com informações do Metrópoles.

Na sexta (15), a Associação das Distribuidoras de Combustíveis Brasilcom afirmou que tinha ocorrido “uma série de cortes unilaterais nos pedidos feitos para fornecimento de gasolina e óleo diesel”. A associação diz também que já comunicou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis a respeito do potencial problema. O risco, contudo, foi inicialmente refutado pela estatal.

Apesar do alerta, segundo a Petrobras, os contratos com as distribuidoras serão cumpridos de acordo com os termos, prazos vigentes e sua capacidade.

“A Petrobras segue atendendo os contratos com as distribuidoras, de acordo com os termos, prazos vigentes e sua capacidade. Além disso, a companhia está maximizando sua produção e entregas, operando com elevada utilização de suas refinarias”, afirma.