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Carluxo ataca o “brasileiro afegão médio”

Carluxo afegão
Carluxo ataca novamente

Carluxo atacou o “brasileiro afegão médio” nesta segunda-feira (27) através do Twitter. Ele criticou o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. Tudo isso por causa de uma matéria sobre o projeto dele que quer proibir pessoas trans no esporte.

“Mais um exemplo de ‘jornalismo’ militante, jamais se preocupando com a informação, mas em lacrar e propagar desinformação. Est(x) senhor(x) blogueiro do jornal O Globo sabe que o brasileiro afegão médio só lê a chamada, portanto joga pro público uma suposta verdade terminativa”, escreveu. Afegão médio é uma expressão usada com frequência por Emílio Surita, do programa Pânico, da Jovem Pan.

“O PL recebeu parecer de um setor da Casa e que de modo algum é terminativo. A inconstitucionalidade terminativa só pode ser decretada pela totalidade dos membros da CCJ, não pela Consultoria do Legislativo, com base na qual, em sua informação, a matéria tendenciosa foi feita”, acrescentou.

“O expediente me parece muito claro: fazer crer que a matéria foi abandonada e que não terá prosseguimento, esvaziando seu apoio. Enquanto isso projetos inconstitucionais sobre qualquer matéria são aprovados diariamente na Câmara sem a menor preocupação. Tem método!”, concluiu.

Confira os tuítes:

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Carluxo e o projeto

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho 02 do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), apresentou projeto na Câmara municipal que visa proibir a participação de atletas trans em competições nos casos em que haja pretensão de disputar em categoria oposta a do sexo de nascimento. Essa é a ideia do Carluxo.

“Fica expressamente proibida a participação de atleta identificado como ‘transexual’ em equipes e times esportivos e em competições, eventos e disputas de modalidades esportivas, coletivas ou individuais, destinadas a atletas do sexo biológico oposto àquele de seu nascimento”, diz o texto do projeto apresentado pelo parlamentar.

De acordo com a proposta, os organizadores de eventos esportivos na cidade do Rio de Janeiro teriam que preencher um termo de declaração confirmando não haver pessoas trans inscritas em provas e categorias que não sejam a do seu sexo de nascimento. O descumprimento ocasiona multa de R$ 10 mil e a revogação da licença do evento. A prefeitura também é impossibilitada, segundo o projeto, de ofertar bolsas a atletas trans nessas condições.