Ministra Cármen Lúcia vai ser relatora do inquérito sobre Milton Ribeiro
Foto: Reprodução/CNN
Nesta quarta-feira (23), o Supremo Tribunal Federal (STF) escolheu a ministra Cármen Lúcia para ser relatora do caso do “gabinete paralelo” do Ministro da Educação, Milton Ribeiro. A informação foi divulgada no site oficial da Corte nesta noite.
O relatório atende ao pedido feito pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. O STF recebeu a solicitação após inúmeras representações serem encaminhadas à Procuradoria Geral da República. A maioria dos pedidos solicitavam a apuração de suspeitas de tráfico de influência, além de tratar do favorecimento dos dois pastores evangélicos.
Ribeiro é acusado de favorecer dois pastores dentro do ministério da Educação. Em sua defesa, o ministro disse que havia solicitado a CGU (Controladoria-Geral da União), uma investigação após receber denúncias anônimas de que os pastores estariam envolvidos em propina. Segundo mesmo, a informação só chegou a ele em agosto de 2021.
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Milton Ribeiro se defendeu das acusações
Ainda nesta quarta-feira (23), o ministro da Educação se pronunciou sobre o caso do “gabinete paralelo” dentro do MEC. O mesmo não falou sobre os áudios, os quais serviram como provas para as denúncias contra ele, mas comentou sobre os dois pastores, e garantiu que nunca existiu uma administração paralela dentro do ministério.
“Quando, em agosto do ano passado, eu ouvi e recebi uma denúncia anônima a respeito da possibilidade de que eles estariam praticando algum tipo de ação não republicana, imediatamente eu procurei a CGU. E fiz um ofício em que eu noticio ao senhor ministro da CGU que houve esse tipo de indicação”, declarou ele.
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