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Ministros acham que censura ao Lollapalooza foi erro e desgastou TSE

Mensagem "Fora Bolsonaro" em projeção no palco do festival musical Lollapalooza, enquanto uma banda se apresenta.
Protesto em show do Lollapalooza. Foto: Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press/Ag. O Globo

Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF) consideram que a decisão do ministro Raul Araújo (TSE) de censurar as manifestações políticas no festival de música Lollapalooza significou um desgaste para a Corte eleitoral. Eles viram censura na decisão e procuram uma forma de derrubar a determinação o mais rápido possível, de acordo com informações da Folha de S. Paulo.

O evento que aconteceu em São Paulo no último final de semana foi marcado por inúmeras manifestações contrárias ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e algumas explicitamente favoráveis ao ex-presidente Lula (PT). O partido de Bolsonaro, então, entrou na justiça contra o festival e o ministro Raul Araújo decidiu que manifestações a favor ou contra qualquer candidato ou partido político estavam proibidas no festival, sob pena de multa de R$ 50 mil.

Outros ministros das duas Cortes se disseram “estarrecidos” com a decisão. Eles conversaram durante o domingo (28) para tentar derrubar a decisão de Araújo. Inclusive, enviaram sinais ao ministro do TSE informando-o de que o cenário ideal seria ele revogar a própria decisão.

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A pedido do partido de Bolsonaro, ministro do TSE proibiu manifestações políticas no Lollapalooza

A manifestação política da cantora Pabllo Vittar, que exibiu uma toalha do ex-presidente Lula (PT) enquanto se apresentava no Lollapalooza, foi a principal motivação para que advogados do Partido Liberal, sigla a qual Bolsonaro é filiado, entrassem na Justiça contra o festival.

Eles também solicitaram a condenação do Lollapalooza por propaganda eleitoral antecipada, mas o pedido não foi aceito. O caso da proibição de manifestações políticas será levado ao plenário, de acordo com o presidente do TSE, Edson Fachin.

O Lollapalooza foi marcado por inúmeras manifestações contrárias ao atual mandatário da República.

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