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Centrão quer transformar Auxílio Brasil em arma para alavancar Bolsonaro

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Centrão quer aumentar o pagamento do Auxílio Brasil para beneficiar Bolsonaro

O Centrão quer “ressuscitar” Bolsonaro nas pesquisas eleitorais e tentam encontrar soluções para isso. O grupo de sustentação do presidente tem dito nos corredores que há muita preocupação com a alta rejeição do governo bolsonarista. A informação é do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Por conta disso, Valdemar Costa Neto, presidente do PL, passou a defender uma pauta polêmica. Ele quer que o Auxílio Brasil não pague R$ 400. Seu objetivo é que o Palácio do Planalto dê para cada beneficiário R$ 600 por mês. Mesmo valor pago nas primeiras parcelas do Auxílio Emergencial.

Na opinião dele e de seus aliados, é a única forma do governo federal crescer nas pesquisas. A medida já tem sido articulada no Congresso e, dificilmente, a oposição irá ser contra. Desde que haja uma garantia que esse valor siga sendo pago depois das eleições de 2022.

“A alternativa encontrada pelo Centrão, naturalmente, cai como uma bomba no colo de Paulo Guedes. O ministro ameaçou deixar o governo em meados de outubro, quando, durante sua viagem a Washington, ministros convenceram Bolsonaro a elevar o valor do Auxílio Brasil para R$ 400”, explicou o colunista.

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Plano do Centrão pode criar mais atritos entre Guedes e Bolsonaro

O Auxílio Brasil de R$ 400 foi um problema na relação Bolsonaro e Paulo Guedes. O ministro chegou a falar para pessoas próximas que tinha o desejo de sair do governo. Mas declarou que não iria pedir demissão, pois deixaria a bomba nas mãos do presidente.

Os dois conversaram e fizeram as pazes. Uma das promessas de Bolsonaro foi não aumentar mais o Auxílio Brasil. Só que agora tudo deve mudar e não se sabe ao certo como o ministro da Economia irá reagir.

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