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Presidente do CFM é acusado de faltar a 873 plantões em hospital

Mauro Ribeiro, o presidente bolsonarista do CFM
Mauro Ribeiro, o presidente bolsonarista do CFM. Foto: Reprodução

Mauro Ribeiro, presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), é acusado de ter faltado a 873 plantões em hospital. Ele também teria, segundo o Ministério Público, recebido R$ 72 mil em salário de forma indevida.

O caso ocorreu entre 2013 e 2015, no hospital da Santa Casa de Campo Grande (MS), segundo a coluna de Ancelmo Gois no Globo. Apesar de ter atuado no estado, ele é formado pela Faculdade de medicina de Petrópolis, no Rio de Janeiro.

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Presidente do CFM diz que liberou cloroquina sem comprovação científica em troca do apoio de Bolsonaro

Em live no mês de maio de 2020, Mauro Luiz Ribeiro, presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) falou sobre cloroquina. Na ocasião, junto com representante do Conselho Regional de Medicina de Goiás (CREMEGO), ele admitiu que liberou a droga mesmo sem comprovação científica. Cita ainda apoio de Jair Bolsonaro ao Conselho.

“Não existe nenhuma evidência científica que comprove alguma eficácia da hidroxicloroquina [contra covid]”. Mesmo assim, admite: “Acabamos liberando o uso”. Ele diz ter feito uma análise “grande” e não encontrou “nenhum trabalho que sustente” a tese. “No entanto, o CFM liberou o uso. Não recomendou, mas liberou o uso”, completa.

“O presidente Bolsonaro já nos recebeu cinco vezes no Palácio do Planalto”, disse ele então. “Todas as nossas reivindicações foram atendidas pelo presidente da República”. “Aí, as coisas ficam muito mais fáceis”