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Com alta dos combustíveis, BC deve subir Selic ao maior nível em 5 anos

Bico abastecedor em posto de gasolina
Bico abastecedor em posto de gasolina Foto: Ronaldo Schemidt / AFP

Com a Guerra da Ucrânia e a disparada nos preços dos combustíveis, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil se reunirá nesta quarta (16) para definir a Selic, taxa básica de juros da economia. Essa decisão será anunciada hoje após as 18h.

A expectativa da maior parte dos economistas do mercado financeiro é que a Selic seja elevada dos atuais 10,75% para 11,75% ao ano, o maior patamar desde abril de 2017. Na época estava em 12,25% ao ano. Entretanto, alguns analistas apostam que a taxa possa subir ainda mais nesta quarta, ultrapassando o patamar de 12% ao ano.

Caso seja confirmado, esse será o nono aumento seguido na taxa básica da economia. Ao mesmo tempo, também representará um ano do atual ciclo de alta dos juros. O processo de elevação da taxa Selic teve início em março do ano passado.

Qual a importância da Selic, taxa básica de juros?

A taxa básica de juros é o principal instrumento do Banco Central para conter o aumento de preços. Quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, o Banco Central reduz a Selic.

Mercado financeiro espera novas altas na taxa Selic nos próximos meses. A previsão é de que os juros básicos subam para 12,5% ao ano no começo de maio e para 12,75% ao ano em meados de junho. 2022 encerraria nesse patamar.

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