Confiança do consumidor desaba e é a menor em 7 meses, diz FGV

A confiança dos consumidores brasileiros registrou piora nos últimos sete meses. Diante da inflação elevada, juros mais altos e o aumento do endividamento, o índice desabou. Houve uma queda de 1,4 ponto em novembro. O ICC (Índice de Confiança do Consumidor) foi a 74,9 pontos, menor patamar desde abril deste ano (72,5). Os dados são da FGV.
O Índice de Situação Atual (SA), que mede a percepção do consumidor sobre o momento presente, perdeu 2,1 pontos e foi para 66,9. Essa piora se dá pela deterioração da situação econômica local e as finanças das famílias.
O Índice de expectativas (IE), que acompanha o sentimento em relação aos próximos meses, caiu 1 ponto. Assim, atingiu 81,4. O valor é pressionado pelo indicador que mede as perspectivas sobre a situação financeira familiar.
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Coordenadora da FGV diz que índice da confiança do consumidor mostra “situação desconfortável”
Para a coordenadora da pesquisa, Viviane Seda Bittencourt, as taxas mostram “situação desconfortável”.
“Apesar do avanço da vacinação, suas consequências favoráveis na redução de casos e mortes (por Covid-19) e flexibilização das medidas restritivas, o aumento da incerteza econômica diante de uma inflação elevada, política monetária restritiva e maior endividamento das famílias de baixa renda torna a situação ainda desconfortável e as perspectivas ainda cheias de ameaças”, avalia.
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) disparou 10,67% no acumulado em 12 meses. É a taxa mais acentuada desde janeiro de 2016 (10,71%).
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