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Bolsonaro diz que governo não vai comprar CoronaVac em 2022

CoronaVac
Bolsonaro voltou a atacar o CoronaVac

O presidente Bolsonaro disse neste domingo (10) que o Governo Federal não vai comprar doses da vacina CoronaVac para 2022. A afirmação foi feita para jornalistas e apoiadores no Guarujá (SP). Ele está passando o feriado prolongado na cidade litorânea paulista.

Ele foi perguntado sobre as vacinas que serão compradas para o calendário de vacinação contra a Covid-19 em 2022. O presidente relatou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não irá adquirir o imunizante chinês.

“Queiroga parece que não vai comprar mais a Coronavac, se não me engano. Acho que está nessa linha. Porque tem a validade, segundo ele me disse, em torno de seis meses. Quem já foi vacinado há mais de seis meses o cartão de vacina tá irregular. A demagogia do cartão de vacina”, declarou.

Segundo o chefe do executivo, Marcos Pontes, ministro da Ciência e Tecnologia, é responsável pelo desenvolvimento de 15 novas vacinas contra a doença. Vale ressaltar que Bolsonaro é conhecido por propagar fake news. Ou seja, é preciso esperar para ter a certeza que os imunizantes brasileiros sairão do papel.

“Tem o Marcos Pontes que está desenvolvendo, acho, 15 novas vacinas. Tecnologia nossa. Vamos, infelizmente, ter que conviver com o coronavírus a vida toda”, comentou.

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CoronaVac nos EUA

Pessoas que foram vacinadas com as duas doses da CoronaVac poderão entrar nos Estados Unidos a partir de novembro. A confirmação foi feita pelo governo dos Estados Unidos na sexta. Além do imunizante da China, poderão ingressar no país norte-americano todas as vacinas aprovadas pela OMS. E também pela FDA, que é uma espécie de Anvisa nos EUA.

A CoronaVac é o imunizante da farmacêutica chinesa Sinovac. Desde o ano passado é produzido no Brasil pelo Instituto Butantan, que teve o uso emergencial autorizado pela OMS em junho.

Os Estados Unidos tinha suspendido todas as restrições de viagens internacionais para adultos estrangeiros totalmente vacinados contra a Covid-19 a partir do mês que vem. Porém, o governo americano não detalhou na época quais vacinas iriam entrar na lista.