Senadores da CPI suspeitam de sabotagem do governo Bolsonaro em dados da Saúde
Membros do chamado G7 da CPI da Covid se reuniram virtualmente nesta terça-feira (12). O encontro aconteceu após chamado de Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que queria saber a opinião do grupo sobre a proposta de uma nova comissão.
O apagão de dados do Ministério da Saúde, que já dura 33 dias, foi o principal tema da conversa de senadores. Alguns suspeitam até que a pasta comandada por Marcelo Queiroga tenha sabotado o sistema que, além de compilar os dados da doença, fornece também o chamado passaporte vacinal.
Desde que o ConectSUS saiu do ar, tem sido mais difícil para estabelecimentos cobrarem e pessoas provarem que tomaram a vacina contra a Covid. “Estamos um mês sem dados e ninguém tomou a iniciativa de pedir informações ao ministério sobre o que aconteceu”, disse Omar Aziz (PSD-AM), que presidiu a CPI da Covid no ano passado.
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Senadores da CPI querem ouvir especialistas
“Vamos ouvir especialistas, há algo estranho nesse enredo. O sistema sai do ar justamente quando começou a se exigir o passaporte de vacinação? Para fazer o Tratecov eles foram bem rápidos e agora não conseguem resolver?”, acrescenta Aziz, referindo-se ao aplicativo criado pelo Ministério da Saúde no início da pandemia, que receitava remédios ineficazes contra a Covid a partir de um algoritmo.
Com exceção de Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Eduardo Braga (MDB-AM), o núcleo de senadores que fizeram parte do grupo majoritário da CPI participaram da conversa, como Otto Alencar (PSD-BA), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Humberto Costa (PT-PE) e Leila Barros (Cidadania-DF).
Eles estão especialmente preocupados com os motivos que levaram o país ao escuro nas estatísticas sobre a doença. Com informações do Globo.
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