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Delegado pede investigação contra diretor da PF

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Paulo Maiurino, o diretor-geral da PF. Foto: Reprodução

Alexandre Saraiva, delegado da Polícia Federal, foi tirado do Amazonas em retaliação por ter investigado o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Ele pediu que o diretor-geral Paulo Mairuino seja investigado por acúmulo de função pública. Segundo Saraiva, Maiurino esteve em cinco cargos públicos ao mesmo tempo.

O delegado diz no documento entregue para a corregedoria da PF o artigo 37 da Constituição. É proibido que uma pessoa acumule função pública renumerada. A prática pode ser considerada como “enriquecimento ilícito e improbidade administrativa”. Desde que o ganho ultrapasse o teto.

O diretor da PF omitiu no seu currículo que tinha ocupado o cargo comissionado de assessor especial de Wilson Witzel. E também fez parte do conselho administrativo da companhia de águas no Rio.

No mesmo período, entre 2019 e o ano passado, Maiurino foi emprestado pela Polícia Federal para ocupar um cargo na Secretaria de Inteligência do RJ. Porém, seguiu como delegado da PF. Além de também ter sido secretário de Segurança do STF.

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Delegado pede que diretor-geral da PF seja investigado por imóvel de luxo em Miami

Alexandre pediu que seja apurada a origem do dinheiro usado por Maiurino para comprar imóvel de luxo em Miami, na Flórida. A solicitação foi feita para a Corregedoria Geral da.

Ele aponta que o diretor-geral pode ter incorrido em lavagem de dinheiro ou ocultação de bens. As penas podem chegar a dez anos de prisão.

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