Dólar chega em novo patamar de alta com alta de juro; saiba qual
Dólar fechou em alta de 1,25%, cotado a R$ 5,6248, nesta quinta (28), mesmo após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevar a taxa básica de juros em 1,5 ponto, para 7,75% ao ano, e indicar que vai seguir com o aperto monetário.
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Dólar alto com Bolsonaro
Segundo o G1, nesta quinta, a FGV mostrou que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), também conhecido como “inflação do aluguel”, subiu 0,64% em outubro, acima do esperado, acumulando uma alta de 21,73% em 12 meses.
Na noite de quarta-feira, o Banco Central decidiu elevar a taxa básica de juros da economia de 6,25% para 7,75% ao ano, o maior patamar em quatro anos, sinalizando que pode voltar a elevar a Selic novamente em 1,5 ponto em dezembro.
No comunicado divulgado após a reunião, o Copom disse ver sinais de uma inflação persistente no país e apontou que a tentativa de furar o teto de gastos pode gerar movimentos inflacionários ainda maiores.
Mercado projeta atualmente uma Selic em 8,75% ao ano no fim de 2021, chegando a 9,5% ao término de 2022.
Ministros responsabilizam Guedes
Segundo colegas de Paulo Guedes na administração federal, o ministro é grande culpado pela alta no dólar e queda da Bolsa.
Ele virou o bode expiatório do governo, já que a desvalorização do real não eram resultado das medidas anunciadas por Bolsonaro, mas sim da suposta dificuldade do comandante da pasta de se comunicar com os agentes financeiros
Nesta análise, o mercado teria reagido mais às incertezas passadas por mensagens contraditórias de Guedes do que a atos do presidente. Com informações da Folha.