VÍDEO: Doria assume erro por voto em Bolsonaro, mas joga peso para população: “Outras pessoas erraram”
No primeiro debate entre os pré-candidatos do PSDB à Presidência, organizado pelo Grupo Globo, João Doria, assim como Eduardo Leite, teve que justificar seu apoio a Jair Bolsonaro no segundo turno de 2018.
O governador de São Paulo disse que é necessário fazer autocrítica e assumiu o erro por ter votado em Bolsonaro. Porém, ele jogou o peso para a população e também para Leite.
“Claro que é. E eu faço essa autocrítica. Em relação ao Bolsonaro, eu errei, assim como o Eduardo [Leite] errou, como outras pessoas erraram. Aliás, 65% da população cometeram esse erro. E eu não tenho compromisso com o erro, não erro duas vezes. Receber a crítica, analisá-la e compreendê-la faz parte daquilo que conduz o seu destino”, disse.
Doria também aproveita o debate para renovar suas críticas ao atual governo, classificado por ele como “negacionista” e “genocida”.
Confira abaixo:
"Em relação ao presidente Bolsonaro, eu errei, como Eduardo errou, como outras pessoas erraram. Aliás, 65% da população brasileira cometeu esse erro", diz @jdoriajr em debate pic.twitter.com/DGMaINQicE
— Jornal O Globo (@JornalOGlobo) October 19, 2021
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Leite justificou seu voto e culpou o PT
Leite usou como justificativa os anos petistas. “Eu fiz uma única declaração de voto e marquei as diferenças que tenho com Bolsonaro”, disse Leite.“O outro caminho era o PT, que tinha quebrado o país”, acrescentou.
O governador gaúcho afirmou também: “Não vendo a alma pra ganhar a eleição a qualquer custo”. Ele também disse que não repetirá o voto em Bolsonaro no próximo ano:
“É importante discutir ideologia, gestão, mas o povo não come gestão, e ideologia não bota comida na mesa e vai resolver problemas reais da população. É muito fácil pra nós que temos a vida resolvida ficar discutindo a democracia e ignorar que milhões de pessoas deixam de comer. Não estou defendendo que se ignore o debate sobre a democracia. Tive que escolher entre um plebiscito. Ninguém duvida do meu voto em Alckmin, mas no segundo turno tivemos que escolher entre dois caminhos. Eu apostava que no caminho do Bolsonaro as instituições freariam, como estão freando, embora os ataques aconteçam”.