Eduardo Bolsonaro acusa a ‘esquerda’ por remoção do Touro de Ouro da B3

O deputado federal Eduardo Bolsonaro disse nesta quarta (24) que a retirada do Touro de Ouro do Centro de SP é para atender as “demandas da esquerda”. O monumento foi removido na terça (23) da frente do prédio da Bolsa de Valores. A ordem partiu da prefeitura.

“Ridícula atitude da Prefeitura de SP, retirando uma atração turística que só traria atrativos ao centro. Tudo para atender às demandas da esquerda, que neste momento ri e seguirá depredando, pois isto funciona”, disse o filho do presidente.

A saída do Touro de Ouro ocorreu após a CPPU multar a empresa responsável pela obra de arte por falta de licença urbanística. O touro foi embalado em plástico para que não fosse danificado. Depois que o animal foi retirado, a porta principal da B3 foi atingida por tinta vermelha.

Segundo a CPPU, a instalação não possuia autorização e infringiu os artigos 39 e 40 da Lei Cidade Limpa. O valor da multa é definido pela Subprefeitura da Sé, responsável pela área onde estava o monumento.

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Touro de Ouro tem caráter promocional, diz colegiado

Representantes do poder público e membros da sociedade civil participam da comissão. Eles entenderam que o monumento tem caráter promocional. Um dos idealizadores, Pablo Spyer, tem o apelido de “Tourinho” e fundou a companhia de educação financeira Touro Inc.

O empresário tem uma placa com seu nome e um QR Code que aponta para uma página com as redes sociais da B3, de Spyer e de Rafael Brancatelli. Foi argumentado que o Touro é uma intervenção artística que simboliza a superação de obstáculos e convidava as pessoas a “conhecer as belezas do centro”.

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