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Por menor exposição ao risco Brasil, empresas migram ações para bolsa dos EUA

Bolsa-de-valores
Foto: Paul Whitaker / Reuters

Grupo de empresas brasileiras com ações na B3, bolsa brasileira, se prepara para negociar seus papéis nos EUA. Banco Inter, Locaweb, Americanas e Natura são algumas das companhias que farão parte da troca.

Após o país ver o movimento de companhias abrindo capital diretamente em Nova York, empresas tradicionais, que já têm papéis listados no mercado de São Paulo, buscam migrar para o exterior. Com informações do Estadão.

Por trás dessa movimentação, está a busca por estabilidade e menor exposição ao risco Brasil, além da facilidade de acesso a novos investidores para financiar ambições de internacionalização. Para fazer esse movimento rumo a Nova York, as empresas terão de abrir uma sede lá fora.

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Com a bolsa americana, o que muda na prática?

As empresas passariam a ter uma dupla listagem em Bolsa, com recibos de suas ações (os chamados BDRs) oferecidos na B3, mas tendo os EUA como o mercado principal para a negociação dos seus papéis. E passariam a se reportar também ao regulador americano.

Do lado dos investidores, em vez de ter nas mãos diretamente ações da companhia, passariam a ter acesso aos recibos. Além do risco da variação do mercado, teriam de enfrentar as flutuações do câmbio. Se alguma empresa vier realmente a mudar seus papéis para os EUA, o investidor local terá dois caminhos: receber o valor equivalente ao papel em BDR ou, então, vender a ação.

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