Enem: TCU nega afastamento do presidente do Inep
O Tribunal de Contas da União (TCU) negou pedido para afastar o presidente do Inep. A medida cautelar foi proposta por parlamentes após denúncias de interferência no Enem e no instituto. Nove deputados acionaram o tribunal pedindo recomendações para adequações necessárias à viabilização do exame. Eles também pediam o afastamento de Danilo Dupas.
O relator do caso, ministro Walton Alencar Rodrigues, argumentou que não há indícios de que o presidente do Inep deva ser afastado. Também argumenta que não há “medidas que se possa adotar para aumentar a segurança ou a qualidade das questões, sem comprometer a realização do exame no prazo programado”.
Apesar de negar o afastamento, o ministro autorizou diligências para apurar a denúncia dos deputados. Ele determinou que a análise seja feita “nos mesmos autos”.
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Interferência no Enem
O exame foi alvo de uma série de interferências e censura. Nessa semana, o presidente afirmou que a prova teria “a cara do governo”. O Inep teve uma debandada de 37 servidores que pediram para sair por “má gestão” do instituto.
Em 2021, 24 questões foram censuradas. O Inep passou a imprimir a prova previamente, em procedimento inédito. O presidente pediu a Milton Ribeiro que o “Golpe Militar” fosse tratado como “revolução”.
Foi revelado que nos últimos anos foram censuradas questões, como uma tirinha da Mafalda e uma da Turma da Mônica.
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