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Evangélico ligado a bolsonaristas é chamado por Moro para pré-campanha

Montagem de Uziel Santana com Bolsonaro e Moro
Uziel Santana, da Anajure, com Jair Bolsonaro e Sergio Moro (Montagem)

Para atrair evangélicos, o pré-candidato à Presidência pelo Podemos, Sergio Moro, convidou o presidente da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), Uziel Santana.

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Advogado e professor de direito na Universidade Federal de Sergipe, Santana ficou conhecido nacionalmente em abril, quando recorreu ao STF para reabrir igrejas durante a pandemia.

Uziel foi um dos principais apoiadores da indicação do “terrivelmente evangélico” André Mendonça para o Supremo. Ele também articulou a nomeação do pastor Milton Ribeiro para ministro da Educação.

Sediada em Brasília, a Anajure possui escritórios em 15 estados. Com forte atuação no Supremo, atua para impedir o ensino de sexualidade e ideologia de gênero nas escolas.

Em entrevista à Folha, Santana disse que se aproximado de Moro a partir de 2016, em eventos jurídicos nos quais encontrava o então juiz da Operação Lava Jato. Ele afirmou que terá a tarefa de “falar diretamente aos fiéis, sem se importar muito em atrair o apoio de igrejas”.

“Não será uma agenda restrita a temas morais. Será uma agenda que contempla também temas de inclusão social, que interessam muito ao povo evangélico”, disse.

Moro vai ao Nordeste, usa chapéu de cangaceiro e é massacrado nas redes

Em ritmo de campanha, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro desembarcou em Pernambuco e posou com chapéu de cangaceiro durante encontro com apoiadores.

O presidenciável viajou a Recife para fazer o lançamento, neste domingo (05), de seu livro “Contra o sistema da corrupção”, com um evento em teatro da capital pernambucana. O encontro teria ocorrido na casa do presidente estadual do Podemos, Ricardo Teobaldo, na Zona Sul do Recife. Parlamentares como o deputado federal Daniel Coelho (Cidadania) teriam participado do encontro.

Para reduzir rejeição no reduto de eleitoral de Lula, Moro usou o chapéu. É um símbolo do que foi o Nordeste no passado quando Virgulino Ferreira, o Lampião, criou um padrão no vestuário que virou símbolo da cultura da região.

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