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Documentos indicam que ex de Bolsonaro participou da lavagem de dinheiro na rachadinha de Carlos

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Ex-esposa de Bolsonaro é investigada

Documentos mostram novos indícios da participação da ex-esposa de Bolsonaro, Ana Cristina Valle, na lavagem de dinheiro do dinheiro de rachadinha no gabinete de Carlos Bolsonaro. Ela foi denunciada por testemunhas escutadas pela polícia. Empresas de Ana estão envolvidas em fraudes do DPVAT. A informação é do Jornal Nacional.

O telejornal da Globo achou vários processos que Valle atuou como advogada em indenizações de acidente de trânsito. O MP-RJ acredita que o negócio tenha relação com a rachadinha.

Ana trabalhou em 56 processos cíveis de 2007 a 2010. Desses, 54 estão ligados ao DPVAT. A empresa ficava no Rio de Janeiro, mas 37 casos eram de moradores do Rio Grande do Sul.

Ela também foi chefe de gabinete de Carlos. A ex-esposa do presidente da República ficou na função entre 2001 e 2008. Ela atuou, nos últimos três anos, em que esteve no gabinete, como advogada.

O Coaf relatou que as contas bancárias de quatro empresas ligadas a Cristina realizavam movimentações financeiras suspeitas. Já o MP-RJ acredita que a escolha do endereço não foi uma coincidência.

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Dinheiro de rachadinha era deixado em gabinete de Carlos Bolsonaro, diz MP

Dentro da investigação que apura esquema criminoso no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro, entre 2001 e 2019, o Ministério Público encontrou indícios de que uma ex-funcionária ia pessoalmente ao local para devolver as quantias recebidas pela filha, como parte de um esquema de supostas rachadinhas.

Entre novembro de 2013 e dezembro de 2019, Diva da Cruz Martins foi 58 vezes à Câmara de Vereadores, todas para visitar o gabinete de Carlos. As visitas eram rápidas, aconteciam mensalmente e sempre nos primeiros dias do mês.

Durante todo esse período, Diva não constava como funcionária do vereador, o que só aconteceu entre fevereiro de 2003 e agosto de 2005. A suspeita dos investigadores é a de que as idas de Diva ao local coincidam com as datas dos pagamentos a Andrea Cristina da Cruz, sua filha. Em um processo judicial, Andrea alegou que, na realidade, trabalhava como babá.

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