Facebook entra na mira de procuradores dos EUA por manter jovens tempo demais no Instagram

Uma coalizão bipartidária de procuradores-gerais de pelo menos nove estados americanos está investigando como o Facebook tem atraído os jovens para o Instagram. Os investiadores querem saber sobre os danos potenciais que o uso do app pode lhes causar, diz o jornal britânico Financial Times.
LEIA MAIS:
1 – Exclusivo: Lava Jato tinha “delação financiada” que procuradores consideravam “calcanhar de Aquiles”
2 – Exclusivo: Lula recebe o Prêmio Coragem Política em Paris
3 – Exclusivo: Crianças são expostas em live de conteúdo adulto no TikTok e um dos perfis segue no ar
Facebook na mira
Facebook – cuja empresa-mãe mudou o nome para Meta – é dono do Instagram.
Maura Healey, procuradora-geral de Massachussetts, explica que o objetivo é saber se a empresa violou as leis estaduais de proteção ao consumidor e “colocou o público em risco” ao promover o aplicativo de compartilhamento de fotos para crianças e jovens, “apesar de saber que tal uso está associado a danos físicos e mentais à saúde”.
Segundo o FT, a investigação está centrada em particular nas técnicas utilizadas pelo Facebook para aumentar a frequência e a duração do tempo que os jovens passam usando o aplicativo.
Em um comunicado, Maura afirma que está coliderando uma coalizão nacional para descobrir o envolvimento da empresa de Mark Zuckerberg com os usuários jovens,”identificar quaisquer práticas ilegais e acabar com esses abusos para sempre”.
“A Meta não pode mais ignorar a ameaça que a mídia social pode representar para as crianças, em benefício de seus resultados financeiros”, acrescentou a procuradora.
Além de Maura, estão envolvidos na investigação os procuradores-gerais da Califórnia, Flórida, Kentucky, Nebraska, Nova Jersey, Nova York, Tennessee e Vermont.
Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link