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Família de congolês Moïse diz que foi intimidada por policiais no dia das agressões

Lotsove Lolo Lavy Ivone e Fernando Mupapa, mãe e tio de Moïse.
Lotsove Lolo Lavy Ivone e Fernando Mupapa, mãe e tio de Moïse.- Tércio Teixeira/Folhapress

A família do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, espancado até a morte um quiosque no Rio de Janeiro, diz que se sentiu intimidada pela atitude de dois policiais militares que compareceram ao estabelecimento três vezes desde o crime.

Segundo os parentes, a primeira vez foi na própria noite das agressões, em 24 de janeiro. A dupla teria sido filmada no local depois que o Samu chegou. Com informações da Folha.

A segunda vez em que os policiais apareceram foi no dia seguinte à morte, quando parentes e amigos de Moïse foram até a Barra da Tijuca, tentar entender o que havia acontecido. Eles contam que estavam fazendo perguntas ao dono e ao funcionário do quiosque Tropicália e, depois, a uma mulher de outro quiosque.

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Policiais intimidaram família de Moïse

A intenção era que o proprietário acompanhasse a família até a Delegacia de Homicídios para dar depoimento, o que até aquele momento ainda não havia acontecido. Segundo os relatos, o proprietário disse que iria buscar o carro para partirem, mas demorou.

Nesse meio tempo, segundo os parentes, os policiais surgiram, pediram documentos do grupo e fizeram perguntas sobre o que havia acontecido, mesmo supostamente já tendo estado no local no dia anterior.

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