O grupo espanhol Acciona, responsável pelas obras da Linha 6-Laranja do metrô de São Paulo, já pegou um empréstimo bilionário do BNDES e foi acusado de corrupção. O conglomerado opera em 60 países e está no Brasil há mais de 25 anos.
Nesta terça (01), uma cratera abriu na pista local da Marginal Tietê, em São Paulo. O acidente aconteceu no trecho onde ocorriam obras da linha 6-Laranja do metrô. Em outubro do ano passado, o governador de São Paulo, João Doria, anunciava a retomada das obras da Linha 6-Laranja do metrô de São Paulo.
Através de uma PPP, o governo Doria contratou o grupo espanhol para concluir as obras, num negócio anunciado inicialmente em R$ 17 bilhões. R$ 7 bilhões, 41% do valor contratado, veio do BNDES. A operação está entre as dez maiores do BNDES em todos os tempos.
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Empresa responsável por Linha 6 do metrô foi acusada de corrupção
No momento da contratação, Doria não comentou que Acciona é um grupo corrupto, envolvido em vários escândalos, entre eles o chamado Caso Plaza. Em fevereiro passado, a construtora Acciona comprometeu-se a pagar 60 milhões de euros ao governo para saldar a sua responsabilidade civil subsidiária no escândalo.
Não é corriqueiro em países desenvolvidos bancos públicos de fomento financiarem empresas envolvidas em roubalheira. No Brasil, não só não é corriqueiro, como é critério decisório adotado pelo próprio BNDES na liberação de crédito. Qualquer empresa brasileira está sujeita a um termo de compromisso.
Acciona não precisou apresentar nenhuma fiança bancária e, agora, com o acidente durante a obra, nada acontecerá, pois o grupo não teve que entregar patrimônio algum.
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