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Jet ski e parque de diversão: veja quanto férias de Bolsonaro custaram aos cofres públicos

Jair Bolsonaro faz passeio de jet ski em São Francisco do Sul (SC).
Foto: Reprodução / Rede Social

O presidente Jair Bolsonaro (PL) resolveu tirar férias no fim do ano passado. Ele ignorou as chuvas na Bahia, que deixaram dezenas de mortos, e passou sete dias em São Francisco do Sul (SC). A folga de Bolsonaro custou quase R$ 900 mil aos cofres públicos.

Segundo a Secretaria-Geral, o valor gasto na viagem foi de R$ 899.374,60. O órgão, porém, não detalhou os gastos, e disse que “o valor está sujeito à alteração, caso ocorram atualizações”. A informação foi apresentada atendendo a pedido feito via Lei de Acesso à Informação (LAI).

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As férias de Bolsonaro

Bolsonaro passou sete dias em São Francisco do Sul. Ele chegou à cidade na tarde do dia 27 de dezembro e voltou em 3 de janeiro. Nesse período, fez passeios de jet ski, visitou o parque de diversões Beto Carrero World, apostou na Mega-Sena e cortou o cabelo.

Questionado sobre a viagem, o presidente negou que estava de férias. “Sou um presidente que não tem férias. É maldoso quem fala que estou de férias. Eu dou minhas fugidas de jet ski, dou uns cavalos de pau com carro no Beto Carrero”.

Poucos dias depois, ele mudou o discurso e admitiu: “Como eu resolvi tirar nove dias de férias, depois do Natal e começo do Ano Novo, fui criticado por estar de férias”, disse, em entrevista à Jovem Pan no dia 10 de janeiro.

Bolsonaro foi criticado por aliados por não ir à Bahia: “Desumano”

Bolsonaro avisou que não interromperia suas férias em Santa Catarina para ir à Bahia. Aliados do Centrão – incluindo Valdemar Costa Neto – tentaram fazê-lo mudar de ideia. Não funcionou.

Conforme apurou o DCM, o comportamento do presidente da República é de espanto. Na opinião de parlamentares do Centrão, ele precisava dar um gesto de solidariedade. Ou, caso não estivesse comovido com a situação, que pelo menos pensasse nos benefícios políticos.

“Ele não tem a menor intenção de pegar o helicóptero e ir à Bahia. A gente chegou a dizer para ele passar lá e ficar algumas horas. Dar uma coletiva de imprensa se solidarizando. Só que o presidente não entendeu a gravidade do caso. O comportamento dele é desumano”, criticou um deputado do PP na época.

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