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Filhos de Bolsonaro lideraram rede de fake news na pandemia, diz relatório da CPI

Os Bolsonaros
Os Bolsonaros -Foto:Reprodução

O relatório final da CPI da Covid, acusa o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) de liderarem uma rede de disseminação de fake news durante a pandemia

O “núcleo de comando”, como chamou o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), para a elaboração e disparo de informações falsas era articulado pelos filhos do presidente. O chefe do Palácio do Planalto também teria participação no caso na estratégia.

Segundo o relatório, Bolsonaro seria o “cabeça da organização”. Carlos participaria da “formulação” do conteúdo. Eduardo seria “articulador de financiamentos para sites que desinformaram na pandemia”. Flávio aparece como operador de “perfis falsos utilizados para disseminar desinformação e ameaças”.

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Perfis falsos do clã Bolsonaro

O parecer de Renan Calheiros indica o uso de perfis falsos no Facebook, disparo em massa de mensagens pelo Whatsapp e financiamento de sites apoiadores do governo Bolsonaro. Com informações do Metrópoles.

“Dentro do funcionamento do núcleo de comando, há de se destacar a importante relação entre a conduta do presidente e o funcionamento da engrenagem de fake news no Brasil”, cita o documento.

Renan ainda indica a existência de provas. “Foram reunidas postagens e declarações para demonstrar que a desinformação na pandemia realizada por sites e influenciadores digitais foi conduzida pelas ideias e declarações do presidente da República”, conclui o parecer.