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Forças Armadas não diminuem desmatamento na Amazônia e dão prejuízo de R$ 500 milhões aos cofres públicos

Forças Armadas fracasso Amazônia
Forças Armadas não tiveram sucesso em missão

O desmatamento no bioma não caiu com as três intervenções das Forças Armadas no combate a crimes ambientais na Amazônia. A ineficiência custou aos cofres públicos R$ 55 milhões. E o vice Hamilton Mourão defendeu o prosseguimento dessa militarização para apresentar na COP26. A informação é da Folha de S. Paulo.

A Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas terá início no próximo dia 31, no Reino Unido. Mourão não poderá chefiar a delegação brasileira na COP26. Quem vai liderar o trabalho é Joaquim Leite, ministro do Meio Ambiente.

E, mesmo o vice defendendo a permanência de militares, seu pedido foi rejeitado pelo governo Bolsonaro. Ele próprio declarou que o governo não renovaria a intervenção militar.

As Forças Armadas tiveram ações diretas em terras indígenas, unidades de conservação e áreas particulares onde ocorriam crimes ambientais. Tudo graças a autorização de Jair Bolsonaro. Porém, eles não conseguiram derrubar o desmatamento da Amazônia.

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Forças Armadas fracassaram na proteção da Amazônia

Esse fracasso custou R$ 500 milhões. Seis vezes mais que o orçamento do Ibama em 2020 para gastos com fiscalização ambiental, licenciamento e gestão da biodiversidade.

A perda de vegetação de agosto de 2019 até julho do ano seguinte foi de 7,1% a mais do que o ciclo anterior. Um recorde dos últimos 12 anos, segundo informações do INPE.