Gilberto Gil é eleito para a Academia Brasileira de Letras e vai ocupar a cadeira 20

Gilberto Gil foi eleito para a cadeira de número 20 da Academia Brasileira de Letras. O músico de 79 teve maioria absoluta e foi eleito com 21 votos. ”Gilberto Gil traduz o diálogo entre a cultura erudita e a cultura popular. Poeta de um Brasil profundo e cosmopolita. Atento a todos os apelos e demandas de nosso povo. Nós o recebemos com afeto e alegria”, declarou o presidente da ABL, Marco Lucchesi.
Pelo Twitter, o artista comemorou a eleição e agradeceu a torcida:
“Muito feliz em ser eleito para a cadeira 20 da Academia Brasileira de Letras. Obrigado a todos pela torcida e obrigado aos agora colegas de Academia pela escolha”.
Muito feliz em ser eleito para a cadeira 20 da Academia Brasileira de Letras. Obrigado a todos pela torcida e obrigado aos agora colegas de Academia pela escolha
— Gilberto Gil (@gilbertogil) November 11, 2021
Gil deve assumir o posto quando o órgão voltar do recesso de fim de ano, em março de 2022. O artista acompanhou a votação em casa, em Ipanema (RJ). A ABL proíbe que candidatos participem da sessão.
A cadeira era ocupada por Murilo Melo Filho, acadêmico e jornalista. Ele morreu em maio de 2020. Antes dele, ocuparam o posto Salvador de Mendonça, Emílio de Meneses, Humberto de Campos, Múcio Leão e Aurélio Lyra Tavares.
Além de Gil, concorreram à cadeira o poeta Salgado Maranhão, que teve 7 votos, e o autor e crítico literário Ricardo Daunt, que não obteve nenhum voto.
A eleição teve a participação de 34 acadêmicos de forma presencial ou virtual. Um deles não votou por motivo de saúde. Alguns votos foram nulos ou brancos.
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A carreira de Gilberto Gil
Gil é cantor, compositor, multi-instrumentalista e produtor. Já recebeu dois prêmios Grammy Awards (1998 e 2005). Também foi vencedor do Grammy Latino duas vezes (2001 e 2002).
Em 1999, foi nomeado, pela Unesco, “Artista pela Paz”. Dois anos depois, foi nomeado embaixador da ONU para agricultura e alimentação.
Entre 2003 e 2008 foi ministro da Cultura durante dois mandatos de Lula, entre 2003 e 2008.
Entre suas obras clássicas estão “Aquele Abraço”, “Vamos Fugir”, “A Novidade”, “Cálice”, “Esotérico” e “Divino Maravilhoso”. Gil tem uma discografia com mais de 50 álbuns.
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