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Gilmar pede para trancar inquérito da PF que apura vazamentos na CPI

Veja o Gilmar Mendes
O ministro Gilmar Mendes, do STF, em sessão plenária do tribunal 08/09/2021 Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF

Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu divergência e votou pelo trancamento da investigação por parte da Polícia Federal contra a CPI da Covid por suposto vazamento de informações sigilosas que foram entregues à comissão parlamentar de inquérito, diz O Globo. Pediu para trancar a ação.

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Gilmar pede para trancar

Segundo o ministro, houve “manifesta ilegalidade e usurpação da competência constitucionalmente determinada ao Supremo Tribunal Federal para julgamento de autoridades detentoras de foro por prerrogativa de função”.

Cúpula da CPI entrou com um recurso pedindo o trancamento de um inquérito aberto pela PF para apurar o vazamento de depoimentos na comissão.

Parlamentares argumentam que a polícia cometeu “abuso de autoridade” por ter dado a entender, em nota enviada à imprensa, que os vazamentos teriam partido dos membros da comissão, mas sem mencionar isso expressamente.

“A partir dos elementos que constam nestes autos, afere-se que houve o indevido início de investigações em face de autoridades com foro por prerrogativa de função nesta Corte, sem autorização jurisdicional ou mesmo pedido formalizado pela PGR”.

Para o ministro Gilmar, “tal expediente é manifestamente ilegal ao passo que a autoridade policial não possui poder de abrir investigação de ofício contra autoridades detentoras de foro e tampouco requerer a abertura ao STF, iniciativa que cabe à PGR”.

Com o voto do ministro, o julgamento, que ocorre no plenário virtual da Segunda Turma da Corte, está empatado. A análise da questão começou no dia 22 de outubro, quando o relator do processo, ministro Edson Fachin, votou.

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