Presidente do Partido dos Trabalhadores, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) comentou sobre as vaias contra Ciro Gomes (PDT), ocorrida depois que ele discursou no ato anti-Bolsonaro, na Avenida Paulista.
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Ciro e seus assessores foram abordados por militantes com camisa da Central Única dos Trabalhadores, ligada ao PT, contrários à presença do ex-ministro na manifestação. Um deles tentou jogar uma garrafa no pedetista, enquanto outros atiraram pedaços de madeira no veículo. Ciro saiu ileso mas houve uma rápida briga entre os dois grupos.
“Esse tipo de incidente é lamentável”, disse Gleisi ao jornalista Chico Alves do UOL. “Isso nunca foi orientação do PT”.
Deputada preferiu destacar a unidade de nove partidos e organizações sociais que foi construída para formar o palanque do ato de ontem. Ela ressalta a diversidade de ideias, de propostas, de posicionamentos políticos, que, segundo diz, não é algo simples de combinar.
“Apesar das divergências, a gente está seguindo por um movimento. É óbvio que tem essas questões colaterais”, admite Gleisi. “Mas eu acho que temos que mostrar o seguinte: tem uma unidade no comando das forças políticas, das forças sociais e do movimento sindical para que a gente tenha um foco. Nosso inimigo é Bolsonaro”.
Sobre as vaias que Ciro recebeu durante o discurso, a deputada diz que não há como controlar. Quanto à tentativa de agressão, ela avalia que o episódio não reflete o esforço e o clima da construção da unidade na divergência. “O compartilhamento e organização do ato é mais forte do que isso”.
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