Apoie o DCM

Relatório da OEA revela casos de tortura, violência sexual e assassinatos durante governo da golpista Jeanine Àñez

Jeanine golpista da Bolívia
Golpista Jeanine Áñez quando era presidente interina da Bolívia, em 6 de agosto de 2020 – Presidência da Bolívia/AFP

Relatório da OEA revela casos de tortura, violência sexual e assassinatos durante governo golpista de Jeanine Àñez. Foram oito meses de investigações com vários depoimentos. Vítimas de violência no último trimestre de 2019 da Bolívia deram relatos do sofrimento que passaram.

O documento mostra que foram encontradas diferentes formas de “pelo menos 37 mortes” em vários pontos da Bolívia. Isso ocorreu de maneira física e também psicológica.

Acredita-se que 223 pessoas presas na época sofreram “maus tratos”. Todos eram apoiadores do ex-presidente Evo Morales. Houve vítimas que foram assassinadas com tiros no tórax e na cabeça.

“A Polícia e as Forças Armadas, separadamente ou em operações conjuntas, usaram força de modo excessivo e desproporcional”, diz um trecho do extenso relatório. É um caso claro de golpe.

Leia mais:

1 – Globo lança Huck no “domingão” em modo propaganda eleitoral

2 – O disfarçado fascismo da Globo. Por Moisés Mendes

3 – Brusque é detonado nas redes por nota atacando Celsinho: ‘nojo’

Bolívia venceu governo golpista

Apesar do golpe, os bolivianos conseguiram fazer com que ocorressem eleições justas e limpas. Luis Arce venceu com larga vantagem e hoje é quem administra o poder executivo da cidade.

Diferentemente do que a extrema-direita tentou vender, Evo Morales segue com alta popularidade no país. Tanto que seu afilhado político foi eleito com clamor popular e hoje governa o país.

Evo precisou sair do país às pressas para não ser preso, com risco até mesmo de ser assassinato. Meses depois, voltou a Bolívia com a mesma adoração que sempre teve na nação que governou durante anos.