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Golpista do Tinder brasileiro: Polícia indicia suspeito de enganar mulheres

Luiz Antonio Pereira usa boné e sorri; ele é conhecido como Golpista do Tinder
Luiz Antonio Pereira, de 58 anos, é procurado pela polícia Foto: Arquivo pessoal

Um homem de 58 anos, chamado Luiz Antonio Campos Pereira, está sendo procurado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por estelionato e ganhou o apelido de golpista do Tinder. Ele foi indiciado por supostamente aplicar golpes em mulheres utilizando o aplicativo de relacionamento.

Vítimas denunciaram Luiz na 21ª DP. O objetivo dos golpes era conseguir dinheiro. De acordo com algumas mulheres ouvidas, ele costumava pedir pequenas quantias, entre R$ 100 e R$ 500, para não levantar suspeitas. A informação é do jornal O Globo.

As vítimas relataram a jornalistas do Globo que eram convencidas pelo suspeito a marcar uma viagem, dando dinheiro a ele para custeá-la e obtendo um recibo falso. Depois, ele citava problemas de saúde, como pressão alta, e pedia empréstimos para comprar remédios. Assim que conseguia tirar algum dinheiro, segundo as mulheres, ele parava de responder e as bloqueava.

Luiz, que está sendo chamado de “golpista do Tinder”, dizia trabalhar em dois empregos: numa empresa de ônibus e em uma empresa de transporte de valores. Uma das vítimas, que afirma ter sido convencida a viajar, pagado R$ 420, comprado remédios e ter custeado um Uber para ele, relata que assim que foi bloqueada tentou contato pelo telefone de um vizinho. O suspeito chegou a atender, mas quando percebeu que era ela, desligou e bloqueou também esse número.

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Luiz não é o primeiro caso conhecido de golpista do Tinder

Antes do brasileiro Luiz, o israelense Shimon Hayut ganhou fama internacional ao aplicar golpes em mulheres pelo Tinder. Ele se passava por herdeiro de um magnata dos diamantes e chegou a embolsar mais de US$ 10 milhões utilizando os cartões de crédito das vítimas.

A história do “golpista do Tinder” virou, inclusive, documentário do Netflix, lançado no mês passado. Shimon Hayut chegou a ser preso, na Finlândia, entre 2015 e 2017.

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