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Governo Bolsonaro não assina carta que pede retirada de tropas russas

Equipamentos militares da Ucrânia com um "Z" pintado; Governo Bolsonaro negou assinar carta
Equipamentos militares ucranianos. Foto: Reprodução

A diplomacia brasileira se absteve de assinar uma carta da Organização dos Estados Americanos (OEA) que pedia a retirada “imediata” de todas as tropas russas da Ucrânia. A organização tem 34 membros ativos, 28 deles votaram a favor e nenhum foi contrário. Além do Brasil, houve outras quatro abstenções: Bolívia, El Salvador, Honduras e São Vicente e Granadinas. A informação é do site de direita O Antagonista.

O texto da carta caracteriza como “profundamente preocupante e totalmente inaceitável” a situação humanitária na Ucrânia. A resolução que foi aprovada na sexta-feira (25) pede também o fim de “atos que podem constituir crimes de guerra”. A OEA não pede, no entanto, a retirada das 742 bases militares que os Estados Unidos mantém em diversos países do mundo.

Os países que assinaram a carta concordam em “revisar, conforme necessário, o cumprimento dos compromissos da Federação Russa com a OEA como observador permanente”.

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Governo do Brasil já se absteve de se posicionar contrário à operação russa na Ucrânia

Ronaldo Costa Filho, embaixador brasileiro na ONU, falando na reunião do conselho de segurança da organização. Ele está sentado, com o microfone a sua frente e uma placa de madeira escrito "Brazil".
O embaixador brasileiro na ONU, Ronaldo Costa Filho. Imagem: Reprodução

A carta da OEA desta sexta-feira (25) não é o primeiro documento que o Brasil não assina sobre o conflito envolvendo Rússia, Ucrânia, Estados Unidos e Otan.

Em fevereiro, ainda nos primeiros dias da guerra, o governo Bolsonaro não assinou uma resolução contrária à operação militar da Rússia na Ucrânia. Na época, Nicarágua, Cuba, Bolívia e Argentina também se abstiveram.

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