Na manhã desta quarta-feira (22), um grupo de cinco manifestantes antivacina recebeu o tratamento que merece. Eles estenderam uma faixa com informações falsas sobre os imunizantes em frente ao posto de saúde João Barros Barreto, em Copacabana, no Rio.
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O texto diz: “As vacinas das mortes súbitas e das graves reações adversas”. Em volta da frase, aparece uma série de imagens de fake news sobre a vacina. A desinformação é atribuída à entidade “Médicos pela vida – Covid-19”.
Algumas pessoas que passaram pelo posto confrontaram os manifestantes com gritos como “Fora!” e “Viva o SUS”. Também chamaram os desocupados de “mercenários” e perguntaram “quem está pagando vocês?”.
O vídeo foi publicado nas redes sociais do jornalista Chico Alves.
Nesta segunda-feira (20), a médica cearense e secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, conhecida como “Capitã Cloroquina”, foi às redes sociais, defender o negacionismo do presidente Jair Bolsonaro (PL) mais uma vez.
Ela faz campanha nas redes sociais contra vacinação de crianças para proteção da Covid, com aval da família Bolsonaro. Pinheiro postou um texto dizendo que “não pode aceitar passivamente que crianças façam parte de um experimento científico motivado por ativismo político e interesse comercial”.
Neste domingo (19), o mandatário exigiu que os pais e responsáveis de menores de 12 anos assinem um termo de responsabilidade para vacinar as crianças, além da exigência de receita médica. O presidente comparou ainda a situação da vacinação em crianças com a autorização de remédios sem eficácia contra a Covid-19. Mayra Pinheiro afirmou que não é “anti-vacina”, mas que defende a posição de Bolsonaro.
Segundo especialistas, no entanto, a vacina contra Covid-19 é segura para crianças e seus benefícios superam os riscos. Segundo estudos da Pfizer, o imunizante do laboratório não traz riscos para crianças de 5 a 11 anos e é mais de 90% eficaz na prevenção da Covid nessa faixa etária.
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